terça-feira, 22 de abril de 2008

Met amor fose

Quando o amor morreu
plantei duas árvores

isso faz tempo

olhando para o pomar
ninguém diz, nem o vento
que ao terminar por dentro
o amor cresceu vermelho
pendurado nas frutas

In: Coletânea Sinergia

8 comentários:

ítalo puccini disse...

Que título maravilhoso!!

lindo demais isto: "o amor cresceu vermelho / pendurado nas frutas". Lembrou-me das cores sempre presentes no Rubens da Cunha ^^

beijos,
Í.ta**

PS: Seu maravilhoso livro está circulando pela escola. Estão amando :) Minha propaganda foi tão entusiasmada, que agucei a curiosidade deles!

Anônimo disse...

AMEI o poema, mas gozadora como sou fiquei pensando: se formos plantar DUAS árvores para cada amor que morre, logo estaremos morando num bosque, hehehe...Cheio de frutinhas vermelhas!
beijo, lindinha, bom fim de semana.

Amuná Djapá disse...

Suzana
Sou assessor da Orquestra do Estado de Mato Grosso e li uma coluna sua num jornal de Brusque. Gostaria de enviar material de divulgação de nosso concerto nessa cidade. Você pode me ajudar?
elton rivas
eltonrivas@gmail.com

Renato de Mattos Motta disse...

pensei que
a meta
amor fosse
mas mudou
e eu só
no mundo
estou
mudo


(desculpe o surto quase involuntário de poesia diante deste pomar encantador)

Rubens da Cunha disse...

belo poema, cheio de surpresa e vermelhos.
abraços
Rubens

Cynthia Lopes disse...

Me faz bem ver que podemos através de um arranjo simples e poético recriar, metamorfosear amores perdidos e deles tirar novos frutos. Delicioso poema, bjs

Anônimo disse...

lindos versos, soprados pelos ventos da sensibilidade. e um título maravilhoso. abraços.

RAUL POUGH disse...

Vim parar aqui, por acaso. E gostei do que li. Voltarei. Abraço...