Parece que foi ontem que, timidamente, postei um texto no blog, dando início à minha vida de blogueira. Na época, lançava o livro Borboletras no espaço cultural Quintal, daí o nome, Borboletrasnoquintal. O primeiro passo, claro, foi criar um nome no Blogspot. Em seguida, escolher o modelo, configurar, ou seja, lidar com o programa, que no início parece um pouco difícil, mas com o tempo se torna uma brincadeira das mais gostosas.
Postava um poema aqui, uma crônica ali, até que um dia me deu uma crise danada. A crise do “ninguém me lê”. On-line no blog, deixei vazar minha insatisfação em forma de um poema, o Riscado. Meses depois, navegando no vasto mundo da internet, soube do Prêmio Literário Hernâni Cidade, promovido pelo município de Redondo, Portugal, com o tema “blogues”. Não pensei duas vezes, enviei o poema. Não é que levou uma menção honrosa? Isso foi um sinal para continuar com o projeto blog. Decido muitas coisas assim, através dos sinais que recebo.
Costumo postar no blog uma vez por semana, sem dia certo, para dar tempo das pessoas lerem e/ou comentarem. Tento caprichar, fazer bonito. Sei por experiência própria que, quando visitamos um blog aleatoriamente, lemos a primeira postagem apresentada na tela, caso o texto nos agrade, rolamos a tela para ler mais e passamos a freqüentá-lo.
Antes de criar o meu, freqüentava blogs dos outros. Cada um posta de um jeito e há vários modelos. Também há espaço para comentários dos leitores. Sou daquelas que comenta durante as visitas, gosto dessa troca, da rede de amigos que vai se formando, mas claro, coloco um limite, sei que disponho de um tempo limitado para isso.
O blog ajuda em muitas coisas. Posto meu texto e no mesmo instante alguém me lê em Joinville ou Paris. A que ponto a tecnologia evoluiu. Tudo tão perto e fácil. Sem a espera do editor, que muitas vezes leva anos. Com isso, a angústia da gaveta diminuiu. Disponibilizo meus textos publicados e não publicados. Poemas inéditos, poemas prontos, textos em construção, algumas crônicas.
Nos blogs leio poemas inéditos, diários, artigos, opiniões... De certa forma, os blogs são o modelo ideal de jornal diário pra mim, já sei em quais me atualizo de notícias culturais, ou de crônicas do quotidiano ou de bons poemas. Contudo, reservo um tempo para o novo, para as descobertas, pois navegar sem destino, também é preciso.
Noutro dia, Ziraldo sugeriu que as escolas obrigassem os alunos a escreverem diários. Sugiro que os professores incentivem seus alunos a criarem blogs individuais ou coletivos. E claro, a navegarem. Já diziam os navegadores antigos, citados por Fernando Pessoa: navegar é preciso, viver não é preciso.
In: Jornal A Notícia, Anexo, p. 03
Postava um poema aqui, uma crônica ali, até que um dia me deu uma crise danada. A crise do “ninguém me lê”. On-line no blog, deixei vazar minha insatisfação em forma de um poema, o Riscado. Meses depois, navegando no vasto mundo da internet, soube do Prêmio Literário Hernâni Cidade, promovido pelo município de Redondo, Portugal, com o tema “blogues”. Não pensei duas vezes, enviei o poema. Não é que levou uma menção honrosa? Isso foi um sinal para continuar com o projeto blog. Decido muitas coisas assim, através dos sinais que recebo.
Costumo postar no blog uma vez por semana, sem dia certo, para dar tempo das pessoas lerem e/ou comentarem. Tento caprichar, fazer bonito. Sei por experiência própria que, quando visitamos um blog aleatoriamente, lemos a primeira postagem apresentada na tela, caso o texto nos agrade, rolamos a tela para ler mais e passamos a freqüentá-lo.
Antes de criar o meu, freqüentava blogs dos outros. Cada um posta de um jeito e há vários modelos. Também há espaço para comentários dos leitores. Sou daquelas que comenta durante as visitas, gosto dessa troca, da rede de amigos que vai se formando, mas claro, coloco um limite, sei que disponho de um tempo limitado para isso.
O blog ajuda em muitas coisas. Posto meu texto e no mesmo instante alguém me lê em Joinville ou Paris. A que ponto a tecnologia evoluiu. Tudo tão perto e fácil. Sem a espera do editor, que muitas vezes leva anos. Com isso, a angústia da gaveta diminuiu. Disponibilizo meus textos publicados e não publicados. Poemas inéditos, poemas prontos, textos em construção, algumas crônicas.
Nos blogs leio poemas inéditos, diários, artigos, opiniões... De certa forma, os blogs são o modelo ideal de jornal diário pra mim, já sei em quais me atualizo de notícias culturais, ou de crônicas do quotidiano ou de bons poemas. Contudo, reservo um tempo para o novo, para as descobertas, pois navegar sem destino, também é preciso.
Noutro dia, Ziraldo sugeriu que as escolas obrigassem os alunos a escreverem diários. Sugiro que os professores incentivem seus alunos a criarem blogs individuais ou coletivos. E claro, a navegarem. Já diziam os navegadores antigos, citados por Fernando Pessoa: navegar é preciso, viver não é preciso.
In: Jornal A Notícia, Anexo, p. 03