terça-feira, 26 de agosto de 2008

Contudo: verso

Chave

do nunca

mais

jogada

ao mar

de silêncio

(nenhum verso)


Lá longe,

acena

um lenço

(o que se lê no verso?)


Do peito,

emerge

uma

única

açucena

(cujo verso desdobra brancura)


Enquanto isso,

a folha

descansa

sonhando-se

planta

(processo inverso)


Enquanto isso,

folha

flor

lenço

plantam-se

neste poema

feito de

emoção

contida

e silêncio

(correção:

feito de

emoção

contida

no silêncio

do verso)

5 comentários:

Anônimo disse...

Puxa!
Bota talento nisso, muié!
Lindo!

marcia cardeal disse...

A cara do meu dia. bj

Rubens da Cunha disse...

excelente poema, delicado. abraços

carol disse...

como adoro seus poemas =)!!!

[jb] jotabê disse...

taí um poema que desce como cachoeira.

(ou rola como uma lágrima, como quiser)

bjs