terça-feira, 24 de junho de 2008

O arqueiro

pálpebra semicerrada
no papel alvo

tiro certeiro

o poeta flecha-se
no papel fechado

7 comentários:

vanessa panambi. disse...

Adorei o blog e os poemas voadores!
;)
Resolvi ler alguns, depois de ver que ganhou um espaço bacana na revista Bons Fluídos do mês.
Gostei mesmo, principalmente do trocadilho do título.

Beijos,
Vanessa

Anônimo disse...

Muito bonito. Tal profundidade o Pessoa buscava. Realmente o poeta não é um fingidor, projeta no papel a dor que lhe vai fundo na alma, e o corrói. E quando não é o caso no presente, o foi no passado ou ele pressente.
Beijos.

vieira calado disse...

Diz bem. Tantas vezes assim é.
Bom fim de semana

Paulo Viggu disse...

abro páginas e folhas para ler bons poetas. Riodaqui - Paulo Viggu

Anônimo disse...

POETAS QUE SOMOS

Para Suzana Mafra

"Cá Estamos Nós"
Acompanhados e a sós
Na grande rede
Que tece teia
Poeta que habita
Dois seres:
Um de pedra e argila
A outra de campo e areia
E ambos na mesma ceia...


Obrigado pela visita

Um beijo poético

Thackyn

vieira calado disse...

Digo deste, o que disse do meu:
Muitíssimo bom.
Jogamos no mesmo "team"...
Bjs

Fátima Venutti disse...

Brinquei com as borboletas pra me encontrar no vento...
Gostei do teu som literário.
PARABÉNS!
SUCESSO, sempre!

abraços

Fátima Venutti