segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Arranhadura

Dizer qualquer coisa
externar, arrancar da pele
extrair a fórceps

Arranho-me sem dó nem piedade
porque sei que nos ferimentos corre a vida
e na piedade, o medo

8 comentários:

marcia cardeal disse...

Que forte! Que bonita força!
Ah... tem portagem nova no http://experimentatil.blogspot.com
sobre uma experiencia muito legal em Tubarão. beijo

ítalo puccini disse...

forte.

fases.

teus versos são sempre bons.

abraço.

Vigilante disse...

Gostei imensamente do que escreveu.

Acho que você conseguiu arrancar a pele que protege meu coração e fazer-me adorar tudo o que escreveu.

Silvio Romero disse...

Oi, Suzana.
Quando temos "arranhaduras" na pele, ela nos lembram de levar na consciência a verdade de que "nos ferimentos corre a vida..."

www.poesiasdesilvio.blogspot.com

Weslley Almeida disse...

"Porque sei que nos ferimentos corre a vida"
Caramba... isso veio para mim como flecha... :}
Tenho sofrido arranhaduras mui cortantes no momento atual: mas é aí que se sabe que se está vivendo.
Parabéns pelo poema!
Visite meu blog p/ trocarmos experiências poéticas...!
Abraço!

Anônimo disse...

Intensidade! Arrepia a pele...
Adorei! Convido você a conhecer o meu...

www.sinteseperfeita.blospot.com

Parabéns!

Cynthia Lopes disse...

Suzana, vc está muito sensível e intensa. bjs

desativado disse...

gostei, da estrutura e algumas de suas poesias, gostei mesmo.

visite: www.vinilvoador.blogspot.com
são meus escritos, sao eu, passado á papel.